Anestesia Dolorosa é uma condição rara e extremamente debilitante que se caracteriza basicamente com dor constante, intensa e que pode ser desencadeada ou agravada por estímulos inócuos como um simples toque na parte do corpo afetada.
Ao contrário do que o nome sugere, na Anestesia Dolorosa não há um “anestesiamento” com ausência de dor, mas sim um alteração na essencial função de sensibilidade daquela parte do corpo, o que resulta em um estado constante de dor e hipersensibilidade.
Na maior parte das vezes a Anestesia Dolorosa surge como consequência sequelar de outros fatores, como por exemplo:
Há múltiplas causas envolvidas nessa condição mas todas elas culminam com a mesma consequência: alteração da função essencial de sensibilidade.
Os principais sinais e sintomas da Anestesia Dolorosa incluem:
O diagnóstico da Anestesia Dolorosa é predominantemente baseado na história clínica e sinais e sintomas do paciente. Há alguns exames auxiliares que podem ser solicitados como a Eletroneuromiografia, Ressonâncias Magnéticas mas que são complementares e não definidores dessa condição.
1. Tratamento Medicamentoso
O tratamento farmacológico é uma das primeiras linhas de abordagem para controlar a dor crônica associada à Anestesia Dolorosa:
2. Técnicas de Bloqueio Nervoso
As técnicas de bloqueio nervoso têm um papel importante no tratamento da Anestesia Dolorosa, especialmente quando a dor está associada a danos específicos nos nervos.
3. Tratamento Cirúrgico
Em casos adequados, o tratamento cirúrgico através de várias técnicas pode ser um opção efetiva em controlar essa condição. Algumas técnicas cirúrgicas utilizadas são:
4 Estimulação Nervosa Elétrica
A estimulação nervosa transcutânea (TENS) é uma técnica não invasiva que utiliza impulsos elétricos de baixa voltagem emitidos por um aparelho sobre a superfície corporal afetada.
5 Neuromodulação
Em casos selecionados, a estimulação cortical cerebral, medular ou de nervo periférico através de eletrodos pode ser indicada. Esse tratamento envolve a implantação de um dispositivo (eletrodo ligado a um gerador implantados no corpo do paciente) que envia impulsos elétricos objetivando bloquear a condução do impulso nervoso de dor.
6. Terapias Complementares
Além dos tratamentos médicos convencionais, algumas terapias complementares podem ajudar a reduzir os sinais e sintomas da Anestesia Dolorosa e melhorar a qualidade de vida do paciente:
A Anestesia Dolorosa é uma condição que pode debilitar gravemente a vida das pessoas com essa condição. Diagnóstico correto e plano de tratamento adequado são essências para aumentar as chances de controle da doença.
O objetivo aqui é justamente reunir as pessoas, conscientiza-las sobre essa condição com informações confiáveis e sobre o que podemos fazer para REALMENTE ajudar.
Aqui no nosso blog você irá encontrar muito mais informação e na nossa comunidade no Instagram você será sempre bem vindo. Até lá, um abraço.
CRM 34411 RQE 26492
Graduado em Medicina pela Fundação Universidade Regional de Blumenau- SC, onde iniciou sua carreira.
Em constante crescimento e evolução, o médico se especializou em Neurocirurgia pelo Hospital Universitário Evangélico Mackenzie de Curitiba-PR, onde mais tarde também realizou Pós-Graduação em Cirurgia da Base do Crânio.
Ampliando as especialidades de atendimento, o especialista se graduou em Neuro-Oncologia pelo Hospital Sírio-Libanês em São Paulo-SP.
Atualmente é membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e da Sociedade Latino-Americana de Neuro-Oncologia.
Site desenvolvido pela Agência Médico, do Grupo KOP, com todos os direitos reservados para o Dr. Irlon Oliveira.